ideias ébrias
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Amor em pó
Amor, amar, amor
Dez! Amor, amar
Amar, seu amor.
Dê seu amor, amar
Amar, dê, seu amor
Dê seu
Amar
Dê
Seu amor
Desamor
Desamar
Desalmar
sem alma
Mor...
te amar...
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Hora de voltar
Desde pequeno descobri o prazer e interesse em escrever, desde textos diversos a poesias, me aventurando uma época em criar sonetos petraquianos. De certa forma eu era algo que poderia ser enquadrado como um “nerd”, porém naquela época não era moda Geek como hoje. Durante a vida acadêmica, já na universidade, utilizando da metodologia de trabalhos acadêmicos, tornei-me ainda mais exigente. Porém, a inspiração e motivação foram engolidos pela rotina.
Apesar de que toda argumentação escrita ter me ajudado nas provas do colégio, redações de vestibulares, em trabalhos da faculdade e consequentemente nas atividades profissionais. Porém de forma rrecorrente percebia que aquele tempo em que me dedicava ao hobby da escrita, poderia ser posto de forma monetizada em outras situações, aos poucos substituí o que me dava prazer e enchia meu ego, por algo que realmente pagava as contas.
O tempo passou, não mais escrevia, nem lia o que escrevi, apenas processava a escrita alheia. Com o advento das redes sociais, em alguns grupos ou redes, postava reflexões e comentários, mas os outros também não liam, por ser "textão".
Comecei a acreditar que minha dedicação a coisas que estivessem voltadas ao desenvolvimento de minhas atividades profissionais, ao estudo do comportamento humano, à busca incessante por sistemas / softwares de gestão, a busca pela análise grafológica, que ao invés de ler assuntos diversos deveria focar apenas em leituras específicas de minha área de atuação. Ao invés de escrever sobre vida, poesias,pessoas, empreendedorismo e outras idéias ébrias de minha cabeça, comecei a focar apenas em escrever nas coisas relacionadas ao meu universo profissional. O resultado: de poeta ébrio passei a um bug do milênio...
Após pane no sistema e desconfigurações, volto à adega...
Retorno meus pensamentos ébrios de ser.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Quando Chove no Sertão
Pra se fazer aguada
A seca se suicida
De ver tanta florada
De um verde que surge,
la do meio do nada
Quando chove no sertão
O campo vira morada
Da flor bonita amarela, desbotada
Que alimenta as galinhas e a boiada
Pinta o pasto de uma beleza destoada
Da seca de outrora
É o campo de berduega que no verde flora.
sábado, 20 de setembro de 2014
Saudade do riso gostoso
Dos olhinhos piscando intermitentes
Da tua boca apertando minha boca
Dos beijos,agora tão pouco presentes...
Saudade de sentir teu gozo
Ao dormirmos agarrados como um
Do teu cheiro em meu cheiro
Sem medos, sem pudor algum
Saudades de minha amada
De minha esposa e mulher
Saudades de quando me fazia de teu escravo
De como me amava, antes, e agora nem me quer
Saudades de mim
Em ti
De nós
Agarrados dormindo um sábado a tarde,
Sem planos, sem horários, a sós...
terça-feira, 18 de junho de 2013
Uma história em poucas palavras (fotos).
Mas está aqui a homenagem para minha amiga, eterna namorada, esposa, mulher, amante, companheira, minha cara metade, minha vida.
TE AMO!
Feliz 3 anos de casamento: 19/06/2013.
[youtube=http://youtu.be/TLX261XGKOs]
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Pavio Curto
Fósforo arde, queima, atropela,
Fogo ascende, chama que se revela,
Tic-tac, ponteiro gira, estouro,
Nervosismo, muito trabalho, pouco namoro,
Agitada vida, corre, pega, faz, Capela
Correria, insubordinação, parece novela,
Manda calar o minadouro,
Que emana erros a minar agouro,
A educação que falta, porte de menina amarela,
Que não cresceu nem se criou, ficou à janela,
Debruçada esperando ano vindouro,
Ciclo repetido, roda gigante, finda no abatedouro,
Os conselhos que se deram, barcos à vela,
Velejam ao vento, ficamos a espera
De uma mudança vindoura que não se revela
E nem virá, vindo, não, indo, besouro
Atordoado pela luz da garrucha, estouro
Pavio Curto teu,
Sem Pavio, eu...
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Nada mais...
Nuvens que pairam e chuva armam ara cair
O olhar sorrindo distante vai a longe
Saudade do cheiro de nossos corpos ao dormir
Dormir em sonhos acordados, agarrados como um só
Dois em frenético balanço, enlace, romance e suor
E mesmo que o sol não brilhe, faremos o dia aqui dentro
Trancados em um quarto, beijos, perfume, alento
Nada mais falamos, trocamos olhares
Nada mais pensamos, há apenas o toque
Nada mais queremos, somente um objetivo
Em compasso descompassado
Corações acelerados
Arranha-me, contorce-se , aperta-me...
Olhos atentos e um beijo de interminável atenção
Me prende em tuas pernas, nada mais
Toco-te em fruição
Amor...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
13 de julho - Dia do Rock
"In the midway had "The Rock"
had a rock in the middle of the road
had "The Rock"
in the middle of the road was "The Rock"."(...)
(Carlos Drumond de Andrade by Poeta Ébrio)
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Dia dos Namorados!
"Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor..."
Tu és a minha rosa desejada
De tudo a mais amada,
Entre beijos e sonhos, desejo e fogo foi forjada
Para junto ao coração meu estar
Tu és o adorno de meus olhos, que vigiam o teu jardim,
O desejo de minha alma, que perfuma como jasmim,
A essência dos meus dias, o meu sol a brilhar
Do meu caminho a estrada
Minha eterna namorada!
Amo-te e sempre ei de te amar!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
"Entre o Real e o Ideal" - Jordan Campos & Clarissa
Apenas vejam, comentem após os 5:48 min... Comentem com a alma de um poeta que vê através dos olhos, falas e gestos dos outros o outono que vem após o intenso inverno, comentem com a alma aberta como uma flor que desabrocha entre os espinhos e amargos caminhos diários. Comente como quem respira, arde, vive e consome o amor em suas veias!
Parabéns Jordan Campos e Clarissa Noronha, vocês se superaram!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Pensar e agir...
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento... [Arnaldo Jabor]
Para se realizar é preciso se mover da letargia e acomodação dos seus pensamentos. Levante-se, movimente-se, pense e faça!
O que adianta apenas pensar, pensar e pensar?? Se não houver outra ação, ação que gere movimento a sua vida, que faça você pular para fora de seu aquário, de nada adianta. E se você dá o primeiro passo e para, apenas pula para fora do aquário de nada vai adiantar, você será um peixinho se debatendo para sobreviver.
Mas se você souber canalizar seus pensamentos e ações para conquistar seus objetivos, você criará asas e alcançará o mar!
Mais um delírio do Poeta Ébrio
sábado, 14 de abril de 2012
Noite sem você
Noite e céu com nuvens escuras,
Apenas uma estrela distante brilha com pudor
Solitária entre os prédios, brigando para refletir
Peço que ela apague minhas agruras
Levando esta poesia ao meu amor
Saudade que sinto e rasga, saudade que não queria sentir
Sacrifício que fazemos neste momento
E pedindo a Deus um futuro alento
Para não mais distante ficar
Te peço estrelinha, leva a minha esposa esta poesia
Diz a ela que sinto falta de sua energia
Do seu gosto, seu cheiro, seu tocar...
Mais um delírio do Poeta Ébrio
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Resumo de uma sexta feira 13
Superstição, mania ou até fobia,
Buscamos maneiras de nos guardarmos
Como se de armas tivéssemos o porte
Que nos resguardasse de tamanha agonia.
Uns carregam consigo o sal
Outros do gato preto fogem
Há os que temem este animal
Outros evitam escadas como podem.
De branco saem à rua
Como em procissão a andar
Atentos a tudo que a atenção destrua
Fitinhas, mandingas, sal grosso e arruda na orelha tem que usar
Tudo para manter-se afastado
Da má sorte a sexta treze
Há os que dão atestado
E ao trabalho nem se ateve
Faltam para de casa nem sair
Mas o resumo do meu dia
Apenas foi em pensar, lembrar e engolir...
As saudades que sinto das minhas pequenas
A falta da luz que irradiam
Dos olhinhos atentos da filha
E do beijo gostoso da esposa
Em resumo, saudades...
Mais um delírio do Poeta Ébrio